sábado, 29 de maio de 2021

Monstrinha solidária


Esta semana, pegando na fantástica oferta da organização do festival de curtas-metragens de animação Monstrinha, houve cinema em todo o agrupamento da Venda do Pinheiro.

A equipa do Plano Nacional de Cinema, com a colaboração das bibliotecas escolares (BE), promoveu a iniciativa "A Monstrinha vai à escola", que nos facultou gratuitamente todos os filmes da edição deste ano dirigidos às faixas etárias dos nossos alunos, do pré-escolar ao 3.º ciclo.

No dia 25, Dia do Cinema nas nossas escolas, mas também ao longo da semana, as curtas foram passadas em sala de aula pelas educadoras e docentes, tendo a equipa das BE criado também uma bateria de possíveis atividades sobre os filmes.

               


No JI e na EB1 da Venda, começou-se por uma venda simbólica de bilhetes (e crianças do JI tinham até feito o seu dinheiro!), com um arrumador de cinema de lanterna na mão a mostrar aos meninos como era antigamente... 

Cada educadora ou docente participante na mostra desenvolveu ainda as suas dinâmicas com as crianças, e a bibliotecária, com a colega de equipa Ana Valente, foi a todas as salas falar sobre o festival, a importância do cinema ou algumas técnicas usadas na construção dos filmes de animação. E temos tido um excelente retorno das turmas, com algumas impressões,
fotos:educadoras Susana Rocha e Maria Sapina;
profs. 
Ana Valente e Isabel Invêncio
reflexões, preferências...


Também na EB1, por sugestão da professora Sandra Gomes, esta edição caseira do festival teve ainda outra vertente... Em muitas turmas, cada bilhete foi trocado por um alimento e as centenas de bens alimentares doados pelas famílias e recolhidos pela BE vão ser agora entregues a uma instituição local de solidariedade. Além da diversão que proporciona, o cinema abre mesmo horizontes e põe-nos a ver o mundo com outros olhos, não é verdade, meninos?

segunda-feira, 24 de maio de 2021

Desastres naturais em estudo

 O 1.º/2.ºC da EB1 da Venda do Pinheiro tem andado a aprofundar os conhecimentos sobre catástrofes naturais e procedimentos de segurança a ter em conta. O projeto, feito em colaboração com a Escola Básica José Sobral, de Portimão, está a ser desenvolvido também em parceria com a nossa biblioteca escolar. 

Como finalidades do projeto, pretende-se construir um jogo educativo para aumentar a consciencialização das crianças para os desastres naturais, desenvolver um kit de sensibilização e um vídeo para a comunidade educativa. 

Depois de a professora bibliotecária ter feito, na semana passada, uma sessão de esclarecimento sobre a temática (e descoberto que alguns meninos da professora Anabela Tibério já falaram muito com os pais sobre o assunto!), ter passado em sala de aula um vídeo e enviado à docente alguns materiais informativos, planificamos em conjunto a narrativa do vídeo a realizar pelos colegas mais velhos do Algarve. Hoje estivemos a treinar o texto e, ao mesmo tempo que estimulamos memória, fluência leitora e entoação, aprendemos cada vez mais sobre desastres naturais e como nos prevenirmos. É uma maravilha ver estes meninos a falar de tsunamis, terramotos e outros fenómenos e a explicar, com toda a propriedade, o que são placas tectónicas! Como dizia um aluno em sala de aula, há uns inimigos da Terra que vivem lá dentro, às vezes zangam-se muito e precisamos ter cuidado...

https://youtu.be/foO6INNYSsQ


sábado, 22 de maio de 2021

Ler arte no JI



 
fotos: educadora Susana Rocha
e Maria Sapina
Acabada a ronda pelas salas do Jardim de Infância da Venda do Pinheiro com o reconto da história O gato que amava a mancha laranja, de Ana Pereira e Elza Mesquita, a biblioteca escolar levou agora O quadro mais bonito do mundo, de Miquel Obiols e Roger Olmos, inspirado na arte do pintor Miró. 

Desta vez, a professora bibliotecária contou com a ajuda de verdadeiros colegas na função- meninos da Sala Verde, que contaram a história a partir das imagens! O par de
leitores fez um excelente trabalho de equipa, mostrando as imagens aos outros meninos da sala e com uma capacidade discursiva de se lhe tirar o chapéu. No fim, todas as crianças falaram das suas impressões sobre as belas imagens, com ideias incríveis como a do pintor resolver ir para um outro mundo, escuro e triste, para o pintar com as suas belas cores. Esta leitura insere-se no projeto anual do JI, dedicado desta vez à arte- BrincArte, que tem também sido desenvolvido em parceria com a biblioteca escolar.





terça-feira, 18 de maio de 2021

As mil artes do JI da Venda

BrincArte é o título dado pelo Jardim de Infância da Venda do Pinheiro ao projeto desenvolvido este ano pelas educadoras com as crianças das quatro salas. As atividades têm sido muitas e diversas, algumas das quais em articulação com a biblioteca escolar (BE) da EB1. 

Falamos de artes plásticas, mas não só. O trabalho de sensibilização e estímulo à expressão artística tem passado também pela literatura, cinema e música. A BE, a partir das suas leituras regulares de histórias e livros, tem lançado alguns desafios e planificado com a coordenadora de estabelecimento, Susana Rocha, e as educadoras Eugénia Costa, Alexandra Melo e Maria Sapina, outras possibilidades de exploração. 

Ao longo do ano, alguns desses momentos foram registados e os trabalhos das crianças reunidos numa apresentação digital interativa, uma mostra de técnicas de expressão plástica experimentadas e outros materiais como curtas-metragens de animação ou divulgação de pintores e museus.

Que melhor altura que o Dia Internacional dos Museus, que hoje se comemora, para lançar este recurso feito em parceria? Entrem, entrem neste museu vivo do JI, e deliciem-se com as obras dos nossos meninos! Quando falamos em "obras" não é tanto o resultado final que queremos destacar, claro, mas todo um processo de crescimento e aprendizagens individuais e de grupo. E a brincar, a brincar, esse processo, por si só, já é (uma) arte.

https://view.genial.ly/604670d1ff2ab30da00dd1e0/presentation-brincarte-no-ji-da-venda-do-pinheiro



sábado, 15 de maio de 2021

Dia da Consciencialização da Doença Celíaca

Assinalou-se ontem, dia 14, o Dia da Consciencialização da Doença Celíaca, promovido em Portugal pela Associação Portuguesa de Celíacos (APC). Na nossa escola, esta associação encontrou um parceiro bastante determinado em perceber o que é esta doença e em sensibilizar outros para a sua existência.

Pois é, o 1.º/2.º C, da professora Anabela Tibério, tem trabalhado esta questão e não há aluno da turma que não saiba já do que se trata! A professora inscreveu a sua turma na campanha, pois há uma menina que é celíaca. Mas o que é isso?, perguntarão muitos. Pois a resposta foi dada ao longo de quase duas semanas por múltiplas atividades levadas a cabo pela turma, sempre com o foco no glúten e nas pessoas que são sensíveis a esta proteína, existente em muitas farinhas e nos alimentos feitos a partir delas.

Os alunos exploraram diversos materiais informativos enviados pela APC e a biblioteca escolar associou-se indo à sala de aula ler o livro "O manhoso Sr. Glúten", com a D. Historinha a contar a história de um menino que conseguiu ultrapassar a sua doença através de uma alimentação diferente e mais saudável. Os alunos fizeram também, com a ajuda da sua professora e da bibliotecária, tiras com perguntas sobre o glúten e os celíacos, cujas respostas íamos expondo diariamente para toda a escola. A turma 3.ºA, da professora Rute Valério, juntou-se à iniciativa e foi tentando responder às questões colocadas, com o retorno dos colegas do 1.º/2.ºC. Ontem, toda a turma se vestiu de azul, a forma simbólica encontrada pela APC para alertar para a questão, com o 3.ºA, algumas assistentes operacionais e professores a vestirem também esta cor.

fotos e vídeo: profª Anabela Tibério

E agora já sabemos que na hora do almoço e dos lanches, nas festas ou piqueniques, há que ter atenção àqueles que não podem ingerir glúten. Parece complicado, mas se lermos a composição dos alimentos que compramos e virmos o símbolo que assinala a ausência de glúten, não é nada de outro mundo. Como explicou a aluna do 1.º/2.ºC que bem sabe disto, não se deixa de comer alimentos deliciosos nem guloseimas... e vive-se bem melhor! A D. Historinha que o diga, pois anda agora a deliciar-se com um pacote de bolachinhas sem glúten.

Espreitem o vídeo da turma, enviado também para a APC:

https://drive.google.com/file/d/1_Rk1avSYERkMaW-95EXGe7uiWkii3XgQ/view?fbclid=IwAR1cP_LINsqx7H0PGK4V1-vWPAtzYMjfQaqYUVC0SYiblJM-Opl7RT_At0E







sexta-feira, 7 de maio de 2021

Sete Dias com os Media

Cartaz da equipa das BE do AEVP
Decorre esta semana, entre 3 e 9, a iniciativa "7 dias com os Media", organizada pelo Grupo Informal sobre Literacia Mediática e que conta, entre outros organismos, com o apoio das bibliotecas escolares.

A BE lançou algumas propostas às turmas da EB1 e salas do JI a fim de se refletir um pouco com os alunos sobre algumas questões que surgem quando se fala em Media, nomeadamente a sua importância na sociedade atual mas também os perigos decorrentes da sua utilização. Para a identificação dos meios de comunicação, foi enviado um vídeo realizado pela equipa das bibliotecas escolares do agrupamento bem como um puzzle sobre a temática. Para os 3.º e 4.º anos, o desafio foi embarcar numa aventura digital, um Escape Room da SeguraNet em que os alunos vão recolhendo informação numa viagem em segurança à volta do mundo, até conquistarem o prémio final. Querem experimentar?...


A maior flor do mundo

Foi mesmo gigante a flor que encheu as oito sessões de exploração da obra de José Saramago junto das turmas de 4.º ano da EB1 da Venda do Pinheiro.

fotos: profª Sara Policarpo
A biblioteca escolar, em articulação com as docentes Alice Dias, Ana Rita, Isabel Invêncio e Sara Policarpo, mostrou aos alunos, em sala de aula, algumas imagens e dados sobre o escritor e projetou grande parte do livro, pedindo aos alunos que lessem em voz alta. Para isso, foram feitos exercícios de leitura, individuais e coletivos, e alguns deles bem divertidos, já que A maior flor do mundo serviu também para treinar entoação, ritmo, volume de voz e, no fundo, a fluência leitora.

Ao mesmo tempo, trabalhámos aspetos característicos da narrativa, como os seus elementos essenciais, a descrição e até alguns recursos expressivos que os alunos certamente levarão na memória para o 5.º ano.


Numa segunda ronda pelas turmas, vimos a premiada curta-metragem de animação feita a partir da história de Saramago, aproveitando para falar sobre as diferenças entre um livro e a sua adaptação ao cinema. Aliás, como disse a professora bibliotecária às turmas, só quem estivesse com muita atenção conseguiria ver alguns pormenores e intenções do filme do realizador uruguaio Juan Pablo Etcheverry. Seguiu-se um pequeno debate, com a análise de algumas cenas e planos particulares e os alunos a descobrirem elementos interessantes e a concluírem as grandes diferenças entre as duas obras. 

Este livro das aprendizagens essenciais do 4.º ano levou-nos assim também à conversa sobre a importância do cinema e ao modo de o ver e apreciar melhor, numa semana em que falamos precisamente sobre meios de comunicação através da iniciativa "7 Dias com os Media".