quarta-feira, 16 de fevereiro de 2022

Sonhos, selva, cor e arte

No âmbito do projeto de artes- VivenciArte- que a BE Mil Maravilhas desenvolve em parceria com o JI da Venda do Pinheiro, terminamos esta semana mais uma ronda pelas quatro salas, desta vez com duas propostas dedicadas à ilustração: 

O macaco fotógrafo, das indianas Gita Wolf e Swarna Chitrakar e Sonho , da portuguesa Susa Monteiro, que ganhou o prémio do melhor álbum ilustrado em 2018.

Explorando as cores fortes e primárias (e algumas técnicas que as educadoras têm trabalhado com os meninos, como o pontilismo), estes livros maravilhosamente ilustrados levaram-nos a ver possibilidades de desenho e pintura de animais da selva, mas não só. 


A brincadeira que O macaco fotógrafo proporcionou pôs-nos a falar de (e a brincar às) fotografias. Com Sonho, o desafio foi outro. Desta vez, e como o livro não tem palavras, inventámos hipóteses de narrativas, guiados pela sugestivas imagens. E temos cá uma ideia que ainda não podemos desvendar... É um sonho, claro, mas vamos fazer tudo para que se torne realidade!

    fotos: educadora Susana Rocha




Navegar em segurança

 A propósito do Dia da Internet Mais Segura, assinalado no passado dia 8, as turmas de 4.º ano tiveram uma atividade dinamizada em sala de aula pela biblioteca escolar.

Sob o lema "Juntos por uma internet melhor", jogámos o escape room "Volta ao mundo em segurança", da SeguraNet e, numa aventura guiada pelo Pisca, fomos aprendendo alguns comportamentos a ter em conta quando utilizamos

Foto: profª Rute Valério

as tecnologias digitais, regras de convivência na comunicação que estabelecemos com os outros e, ao mesmo tempo, descobrindo países, cidades e monumentos dos vários continentes. 

Foram três sessões bem dinâmicas e divertidas, com o melhor dos prémios finais desta aventura pelo mundo: a certeza de que ser um utilizador digital é, também, ser um cidadão mais informado e crítico.

Como estamos a ler?

Nas últimas semanas, medimos a fluência leitora aos alunos de 2.º, 3.º e 4.º anos através de um programa informático de alta tecnologia- Lexplore-, concebido na Suécia. Com o apoio da autarquia, o agrupamento de escolas da Venda do Pinheiro recebeu as ferramentas necessárias e aplicámos (bibliotecários e coordenadoras de estabelecimento) os testes nas escolas de 1.º ciclo.

O programa, através do rastreamento ocular, mede a velocidade leitora a partir da leitura em voz alta e silenciosa e lança ainda umas breves questões de compreensão dos textos. Permite assim colocar cada aluno num patamar de leitura, criando relatórios individuais sobre a competência leitora. Um trabalho demorado mas absolutamente necessário, já que permite, de forma científica e com dados mensuráveis, aferir da qualidade de leitura de cada aluno e lançar pistas para eventuais necessidades e intervenção neste domínio.