EB1 da Venda vence Correntes d'Escritas

Nada melhor para recomeçarmos que a fantástica notícia de um primeiro prémio! É verdade, a turma 4.ºC, da prof. Anabela Tibério, conquistou o júri do concurso Correntes d'Escritas, promovido pela Porto Editora em parceria com o município da Póvoa de Varzim, no âmbito do festival literário com o mesmo nome. Por unanimidade, o conto ilustrado "Tempestade no rio" foi reconhecido como o melhor dos mais de cem a concurso.

Lembramos que este concurso nacional se destina a alunos de 4.º ano, sendo que na nossa escola participaram ainda as turmas 4.º/3.ºB e 4.ºA, das docentes Isabel Almeida e Rosa Martins, também com dois belíssimos textos e respetivas ilustrações. O projeto foi desenvolvido junto das turmas com o apoio da biblioteca escolar (BE), ao longo de algumas sessões entre finais do 1.º e início do 2.º período.

A sessão de atribuição dos prémios e menções honrosas teve lugar no sábado passado e os alunos, com as professoras Anabela e Ana Valente (BE) deslocaram-se à Póvoa de Varzim. Bem, na verdade foi uma surpresa gigante para os alunos, pois não sabiam da fantástica novidade. O segredo foi bem guardado e eles, claro, não couberam em si de contentes.

Além de ter sido contemplado com mil euros em livros e materiais que ficarão no acervo da nossa biblioteca, o conto será futuramente publicado pela Porto Editora. O original, aliás, encontra-se exposto na BE.

Parabéns a todos os concorrentes da EB1 da Venda do Pinheiro, e aos vencedores absolutos, que levaram bem longe o nome da nossa escola!

https://nortelitoral.tv/cocrrentes-encerramento/?fbclid=IwAR3OQkAvjWXTBVqEvj_DgHzPIh3hp5mjjWpRo-HlQD3d8ZtjNJfKByRAxss

A maior flor do mundo

foto: profª Isabel Almeida

A maior flor do mundo, de José Saramago, tem andado pelas salas das quatro turmas de 4.º ano, com vista ao estudo da obra, constante das metas curriculares deste ano de escolaridade. Com recurso ao computador e internet, foram projetadas imagens do autor, vistos aspetos da sua biografia e fizemos até um passeio virtual até à  fundação com o seu nome.

Depois, houve a leitura integral da obra em voz alta, feita pelos alunos quer individual quer coletivamente. No 4.ºA, 4.º/3.ºB, 4.ºC e D (com as docentes Rosa Martins, Isabel Almeida, Anabela Tibério e Patrícia Tomé), a interpretação do texto deu pano para mangas, na exploração de vocabulário e de sentidos das frases, na revisão das características da descrição e na aprendizagem de alguns recursos expressivos.

O filme de animação realizado por Juan Pablo Etcheberry com base na obra de Saramago foi um outro momento de descobertas. Vimos as principais diferenças entre o original e a adaptação e algumas características da linguagem cinematográfica- a escolha de planos, alguns pormenores da filmagem... E até ficámos a saber o que são os créditos finais e por que razão não nos devemos levantar ou começar a falar antes de o filme terminar.

https://www.youtube.com/watch?v=YUJ7cDSuS1U

Quadros, casas e girafas...

O que une estes três tópicos é a criatividade e empenho dos nossos meninos! Estão expostos à entrada da biblioteca trabalhos do 1.ºD e 2.º/3.ºC, inspirados nas obras das aprendizagens essenciais que explorámos aqui há uns tempos com as turmas.

Como habitualmente, trabalhámos em articulação Vamos contar um segredo..., de António Torrado, e A girafa que comia estrelas, de José Eduardo Agualusa, e as professoras Sofia Alípio e Sandra Gomes orientaram depois os alunos na área da expressão plástica. O resultado são estes quadros pendurados em casas bem coloridas com belos jardins e visões muito especiais e dinâmicas de momentos da história da nossa Olímpia, a girafa que conquistou os corações da pequenada.

fotos: prof. Ana Valente

Contadeira de histórias

A D. Historinha a rir à brava
com o Sr. Dr. Juíz

O termo é popular, como populares foram os contos que a bibliotecária municipal Carla Rodrigues veio partilhar com os alunos.

O menino preguiçoso e um bocadinho
 pateta a tentar pôr o burro às costas

Esta excelente contadeira esteve nas duas últimas semanas a receber as turmas da nossa escola, em divertidas (mas também muito sérias) sessões de recuperação de textos orais tradicionais. Como desta vez não havia um livro a partir do qual se narrava a história, só podíamos contar com os nossos atentos ouvidos e imaginar as peripécias a partir da expressividade da contadora. A atividade, desenvolvida em parceria entre as bibliotecas concelhias e a biblioteca escolar, pretendeu assim mobilizar a atenção e capacidade de memorização dos alunos, aspetos fundamentais para o desenvolvimento individual e social. Ao mesmo tempo, fomos mergulhando no imaginário tradicional, em usos e costumes, nos ensinamentos transmitidos e relembrando até diferentes versões dos contos que avós ou pais vão passando oralmente. 

Analisada a estrutura de base de cada conto, ficou o desafio: será que os meninos conseguem recontar, em casa, o que ouviram? A D. Historinha sabe que sim, que já há alguns alunos a tentar e até, pasmem-se!, a imitar a forma da Carla contar. 

Brincando com a mentira e a verdade

Terminámos hoje um conjunto de sessões dirigidas a turmas de 3.º ano, à volta da obra de Luísa Ducla Soares, Poemas da mentira e da verdade, obra das aprendizagens essenciais para este ano de escolaridade.

Depois de obervarem atentamente a capa e as informações dela constantes, os alunos relacionaram a ilustração da Ana Cristina Inácio com o título, tentando perceber o que se podia considerar "mentira" e "verdade". Depois, e porque estamos a falar de poesia, os alunos do 3.º/4.ºA (prof. Cristina de Jesus), 3.ºC (prof. Alice Dias) e D (prof. Isabel Invêncio) mostraram o que já sabem acerca deste tipo de texto, como as noções de verso, estrofe, tipos de estrofe, rima.

Lemos alguns poemas do livro, atividade em que os alunos também participaram. Tinham de os ouvir atentamente para descobrirem se seriam poemas pertencentes ao grupo da "mentira" ou da "verdade", tal como aparecem no índice do livro. Cada texto serviu para ampliarmos vocabulário (por exemplo, que verbos estão relacionados com a jardinagem?), treinarmos a interpretação, e até, em alguns casos, reproduzirmos alguns aspetos só através da mímica.

No fim, cada aluno leu um verso do texto "Abecedário sem juízo", aprendeu a referenciar título e autor e tentou alguns versos originais a partir deste modelo. Foi muito divertido ouvir algumas rimas e a brincar a brincar falámos de coisas muito importantes.

Novidades na coleção

fotos: profª Ana Valente

A nossa biblioteca tem à disposição dos utilizadores MUITOS livros novos, acabadinhos de chegar e prontos para serem lidos presencialmente ou requisitados. São um conjunto de obras que nos foram oferecidas pela comunidade escolar, que adquirimos com fundos disponibilizados pela direção do agrupamento, com a percentagem de vendas resultantes da feira do livro e com a venda de títulos usados e abatidos do fundo documental. 

Prosseguimos assim o processo de atualização da coleção, a pensar nos nossos leitores e nas necessidades decorrentes de projetos de escola ou de articulação com a biblioteca escolar. E agradecemos mais uma vez aos técnicos da Biblioteca Municipal do concelho, que fazem a catalogação, cotação e etiquetagem dos títulos das bibliotecas escolares do 1.º ciclo.

Hoje, um dos livros recentes serviu já para um ateliê de desenho e recortes a partir das personagens e universo da história. Vamos lá continuar a ler+, sim?

Dia dos Abraços

Hoje, dia 14, a culminar uma semana dedicada a mostrar a importância dos abraços, foi assim... 

Na biblioteca e fora dela, a D. Historinha não teve braços a medir com tantas demonstrações de carinho. Os corações encheram-se de calor sob o sol quentinho e com os laços de amizade celebrados. Venha de lá esse abraço!

Obrigado a todos!

fonte:
 https://frascodememorias.com/tag/obrigado-a-todos-livro-infantil/

Hoje, um pequeno livro saiu da biblioteca da EB1 e foi até ao jardim de Infância da Venda do Pinheiro. Numa semana em que assinalamos, em todo o agrupamento, a importância dos afetos, da amizade e da gratidão, aproveitámos para ir perguntar aos meninos das Salas Amarela, Azul, Encarnada e Verde a quem é que eles queriam demonstrar o seu carinho e agradecimento. 

foto: educadora Diana Leite

O mote para duas sessões muito ternurentas foi a obra Obrigado a todos! (texto de Bernardo P. Carvalho e ilustrações de Isabel Minhós Martins). As crianças explicaram o que são afetos e seguiram com muita atenção o menino que vai apresentando pessoas que lhe ensinaram tantas coisas e a quem agradece por isso.

No final, também revelaram a quem querem dizer "obrigado" e porquê- pais, avós, outros familiares, amigos, vizinhos, educadoras, funcionários do JI... E porque não só de palavras vivem os afetos, demos todos grandes e fortes abraços, gratos pelo facto de estarmos tão juntinhos à volta de um livro. 

Dia Mundial da Mão Vermelha

foto: profª Anabela Tibério

As turmas 2.º/3.ºC e 4.ºC, com as professoras Sandra Gomes e Anabela Tibério, quiseram assinalar a importância deste dia e um grupo de alunos da turma de quarto ano fez a seguinte notícia, que temos publicada também no jornal de parede da nossa biblioteca:

Dia Mundial da Mão Vermelha ou  “Worldwide  Red  Hand Day” pretende ser uma chamada de atenção mundial contra o uso de Soldados Crianças ou Crianças Bomba,  nas guerras e conflitos armados por adultos, através da assinatura da “Convenção sobre os  Direitos da Criança” da ONU (Organização das Nações Unidas). Este acordo foi assinado por cerca de cem países. 

Desde o 12 de fevereiro de 2002, está proibido o abuso de menores como soldados conforme a Convenção sobre os Direitos da Criança da ONU. Infelizmente,  desde então, o número de soldados criança e crianças bomba quase não variou. Apesar da existência de convenções internacionais contra o uso de crianças na guerra, estima-se que o número de crianças soldados ou crianças bomba espalhadas pelo mundo ande entre 300 e 500 mil (entre elas um terço são raparigas) que continuam a ser exploradas em guerras de adultos. 

As turmas do 2º/3º C e 4ºC da EB1 da Venda do Pinheiro aderem a esta iniciativa e pretendem fazer um pedido mundial a todos os líderes políticos e militares para deixarem de recrutar crianças para a guerra e querem fazer chegar esta mensagem ao Ex.º Srº Presidente da República para que a entregue na ONU. Juntem–se a nós!!! A Mão Vermelha é o símbolo de protesto de antigos soldados crianças (em homenagem de todas as crianças bomba) contra a participação de menores nas guerras.

Leituras em família

Nas últimas semanas, demos de novo voz aos pais e outros familiares que vieram à biblioteca partilhar histórias com a turma dos seus educandos.

3ºD: D. Ana Cândido e D. Rita Dias

Pois é, as “Leituras em família”, que a D. Historinha lançou em outubro, tiveram tanto sucesso que continuamos a iniciativa. Desta vez, oito mães e uma avó trouxeram doze livros e uma enorme vontade de os mostrar aos mais pequenos. E, tal como já tinha acontecido, as propostas foram tão variadas e interessantes que nem sabemos por onde começar…

Na sessão com o 3.ºD, da professora Isabel Invêncio, a Gabriela e a Mariana não cabiam em si de contentes por terem as mães a ler. Rita Dias trouxe Anita e a festa de anos, da famosa e velhinha coleção de Gilbert Delahaye, que alguns ainda leem. Os miúdos deliciaram-se com as ilustrações, ao mesmo tempo que a mãe explicou que estes eram livros que se liam há muitos anos, quando as mães tinham a idade deles. Ana Cândido propôs algo diferente, sobre uma televisão que fica desligada em casa quando a família vai de férias. As férias da televisão, de Cristiana Vasconcelos, levou-nos a pensar sobre o que parece às vezes um aborrecimento, quando não há televisão, vídeos ou telemóveis nas férias… Já tinha acontecido a alguns meninos, e imaginem que eles afinal disseram que tinha sido divertido, porque tinham ido brincar e aproveitado para conhecer outras coisas!

3º/4ºA: D. Sónia Amaro

A mãe do João, Sónia Amaro, divertiu o 3.º/4.ºA, da professora Cristina de Jesus, com O que eu vou ser quando crescer, de José Jorge Letria. Em jeito de jogo, os alunos tinham de descobrir as profissões de que os poemas tratam e descrever o que se faz em cada uma delas. Quer dizer, nesta leitura todos abraçaram a profissão de detetives de poemas... Alguns quiseram mesmo saber mais sobre certas profissões e algum vocabulário com elas relacionado e até descobriram a profissão da leitora que tinham à frente.

3ºC: D. Isabel Bizarro Lucas e D. Suzi Marques

O 3.ºC teve sessão dupla, porque recebemos a mãe da Sara Carolina e a avó da Inês.  Suzi Marques leu O novelo de emoções, de Elizabete Neves, em que uma menina descobre o que sente através de um novelo de cores diferentes. Lembrámos certas emoções que às vezes tomam conta de nós e refletimos sobre como ultrapassar certos estados emocionais menos positivos. A professora Alice Dias aproveitou para mostrar e falar um bocadinho sobre o livro pop-up O monstro das cores, de Anna Llenas, sobre a mesma temática. A avó Isabel Bizarro Lucas, com Um milhão de beijinhos, de Elsa Lé, quis sublinhar a importância dos afetos, sobretudo em momentos sombrios, e de como o que importa, quando se dá uma prenda, não é o seu valor material, mas algo que não se pode medir… E esse algo foi o que aconteceu na conversa que depois tivemos a propósito destes dois livros, porque falámos de amizade, amor, carinho, e foi precisamente com um milhão de beijinhos que nos despedimos.

4ºA: D. Ana Rita Manhita

A mãe do Santiago, Ana Rita Manhita, pôs toda a gente do 4.ºA, da professora Rosa Martins, a suspirar com Orlando, o caracol apaixonado (Prémio de Literatura Infantil do Pingo Doce), escrito por Sérgio Mendes. É que este bichinho, que vive numa caixa de correio, nunca teve muita sorte ao amor. Bem, até começar a usar a internet e descobrir alguém que o faz partir numa aventura rumo ao Algarve, onde conhece a caracoleta com que será feliz para sempre… E como em família as leituras são mais doces, a mãe até trouxe rebuçados para todos!

3ºB: D. Carolina Simões

O 3.ºB e a professora Sara Policarpo ouviram e participaram em duas leituras feitas pela mãe do Miguel. Bem, na verdade Carolina Simões trouxe três livros, mas um deles (aquele que o Miguel queria mesmo muito) é um bocadinho grande e terá de ficar para o 3º período, se houver oportunidade. Primeiro, a mãe apresentou a personagem central de Grande coisa, de William Bee, um menino sempre insatisfeito, que respondia com desdém a tudo o que lhe mostravam ou ofereciam. Bem, até o pai decidir dar-lhe uma lição... Divertidos, tentávamos dizer como o menino sempre que lá vinha a frase “Grande coisa!”. Ainda mais divertido foi Oh! Um livro com sons, de Hervé Tullet, que pôs toda a gente a falar e até a cantar, apenas através dos sons “oh”, “ah”, “uau”, cada vez que a mãe apontava para as cores, formas e tamanhos que lhes estão associados no livro.

4º/3ºB: D. Fernanda Azoia

A História de Portugal entrou na biblioteca pela mão de Fernanda Azoia, mãe do Gonçalo, do 4.º/3.ºB, da professora Isabel Almeida. Embarcámos n’As naus de verde pinho, de Manuel Alegre, e viajámos com a poesia até à época dos Descobrimentos. No fim a mãe explicou alguns aspetos interessantes e quis partilhar um dos seus livros de infância, o Primeiro livro de poesia (seleção de textos de Sophia de Mello Breyner Andresen), de que escolheu “A nau Catrineta”, com o mesmo tema tratado de forma diferente mas lido também muito expressivamente.

4ºC: D. Fátima Santos

Com o 4.ºC, da professora Anabela Tibério, a leitura fez-se a três vozes. Fátima Santos, mãe repetente nestas "Leituras", contou com a ajuda da filha Sara e da colega Sofia n' O lápis mágico de Malala, de Malala Yousafzai. O livro biográfico da jovem a quem foi atribuído o Prémio Nobel da Paz veio bem a propósito, pois a turma está a desenvolver um projeto de cidadania no âmbito dos Direitos Humanos. Igualdade de género, liberdade de expressão e a importância da educação foram alguns dos aspetos de que se falou num debate muito, muito participado, e a continuar em sala de aula. E porque esta última sessão iniciou, ontem, uma semana em que todo o agrupamento pretende assinalar o valor dos afetos, da gratidão e dos abraços, os alunos surpreenderam a mãe da Sara com um grande e forte abraço coletivo. 

Um livro à altura de uma alta girafa

Nas sessões regulares de leitura de obras das aprendizagens essenciais, explorámos recentemente A girafa que comia estrelas, de José Eduardo Agualusa, com ilustrações de Henrique Cayatte.

Já aqui dissemos como foi fantástica a recetividade das turmas de 2º ano, aquilo que aprendemos e o que os alunos já sabiam sobre girafas, a importância da água e mesmo da amizade. 

Na sequência dessa abordagem, a turma 2ºB, da professora Cláudia Batista, fez coletivamente um livro original, que se encontra exposto na biblioteca para que todos o possam ler e apreciar. Meninos, esta obra é uma séria candidata a um prémio de ilustração! Os momentos mais marcantes da história da Olímpia estão lá, vistos pelo olhar especial de que só os grandes leitores são capazes. Parabéns, 2ºB!

foto: profª Ana Valente

Da savana para a sala de aula

fotos: profª Sandra Gomes

Depois de termos lido na biblioteca A girafa que comia estrelas, de José Eduardo Agualusa, as turmas 2ºB e 2º/3ºC viram esta segunda-feira, nas suas salas, dois pequenos e divertidos vídeos sobre o habitat das girafas e de outros animais da savana, um deles um filme de animação promovido pela Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro (2010) e cujos desenhos, colagens, texto e narração foram feitos por crianças.

https://www.youtube.com/watch?v=R8iq4A5vGrg

https://www.youtube.com/watch?v=Emnv_a9ITHg